Esta, é uma extração do depoimento de Ravel da dupla Dom e Ravel cedido ao site censuramusical.com. É importante para entendermos que a história é narrada de uma forma, mas acontece de outra. Para quem acredita que a ditadura e suas vítimas são como narrão os meios de comunicação, vejam a história narrada por quem não pousou artista do que não passa de uma fábula se levarmos a cabo o que dizem os faladores.
O nome de Dom & Ravel está, até os dias de hoje, ligado ao sucesso “Eu te amo meu Brasil”. A canção, que ecoou pelo país durante os tempos em que se alardeava o milagre brasileiro e se comemorava os bons resultados do futebol, foi rotulada como símbolo de um governo militar que comemorava a vitória para si próprio. Em entrevista ao censuramusical.com, Eduardo Gomes de Farias, o Ravel, recorda os tempos de censura, nos quais a dupla recebeu críticas que marcaram definitivamente sua história.
CM: Qual sua opinião em relação aos artistas engajados politicamente contra a
ditadura militar?
RAVEL: Neste sentido, a história musical do Brasil é muito duvidosa, você pega um cara como Geraldo Vandré, todo mundo diz que o cara apanhou, e tal. Nunca ninguém colocou um dedo nele. Nunca levou um tapa. No entanto disseram que ele foi vítima de lavagem cerebral, muita coisa, tudo mentira. Tem muita gente aí, não vou citar nomes, mas que saíram do Brasil, foi pra outros lugares, se aproveitando da situação no esquema de exílio, pra curtir outro país. Tem muita mentira nisso tudo.Eu sofri exílio no meu próprio país e nunca fui remunerado pelo governo
texto completo em: http://www.censuramusical.com/includes/entrevistas/RAVEL.pdf
O nome de Dom & Ravel está, até os dias de hoje, ligado ao sucesso “Eu te amo meu Brasil”. A canção, que ecoou pelo país durante os tempos em que se alardeava o milagre brasileiro e se comemorava os bons resultados do futebol, foi rotulada como símbolo de um governo militar que comemorava a vitória para si próprio. Em entrevista ao censuramusical.com, Eduardo Gomes de Farias, o Ravel, recorda os tempos de censura, nos quais a dupla recebeu críticas que marcaram definitivamente sua história.
CM: Qual sua opinião em relação aos artistas engajados politicamente contra a
ditadura militar?
RAVEL: Neste sentido, a história musical do Brasil é muito duvidosa, você pega um cara como Geraldo Vandré, todo mundo diz que o cara apanhou, e tal. Nunca ninguém colocou um dedo nele. Nunca levou um tapa. No entanto disseram que ele foi vítima de lavagem cerebral, muita coisa, tudo mentira. Tem muita gente aí, não vou citar nomes, mas que saíram do Brasil, foi pra outros lugares, se aproveitando da situação no esquema de exílio, pra curtir outro país. Tem muita mentira nisso tudo.Eu sofri exílio no meu próprio país e nunca fui remunerado pelo governo
texto completo em: http://www.censuramusical.com/includes/entrevistas/RAVEL.pdf